Aproxima-se uma grande revolução nas janelas do espaço a partir da Terra. São dois telescópios especiais classificados de multiciência, um no hemisfério norte e outro no hemisfério sul do continente americano que contêm equipamentos altamente sofisticados, de hiper resolução e definição em termos de imagens. O primeiro, o Large Synoptic Survey Telescope (LSST), ficará no Chile, equipado com um espelho de 8,4m de diâmetro cuja óptica pesa 24 toneladas. É este espelho que anuncia uma revolução na maneira de observar o céu. Apontará para todos os pontos celestes, medindo-os até à dimensão de um buraco de um agulha, espreitando todos os pormenores até os mais ínfimos, de forma a descodificar os dados que os seus olhos possam alcançar, abrangendo um enormíssimo campo de visão. E tudo isso com uma rapidez inédita, por mais débeis que sejam os objectos, até à magnitude 24 (os nossos olhos detectam até ao limite 5). De grande mobilidade, ele poderá digitalizar o céu em três noites. Será um gigante com uma abertura espantosa e a relação focal/diâmetro da ordem dos 1,2. A sua câmara digital de 3.200.000.000 megapixel, captará, a cada 15 segundos, um campo de visão de cerca de 10º quadrados, equivalente a uma área preenchida no céu de 40 luas cheias.
A cartografia celeste tornar-se-á altamente dinâmica, ficando gravada de três em três dias, caso dos enigmáticos raios gama, explosões de supernovas, ocultações de astros por outros, estrelas variáveis, astros com núcleos activos, a medição do volume da matéria e energia escuras e as mais longínquas galáxias. Em 10 anos, ele será capaz de observar e registar os astros cerca de 1.000 vezes.
O Pan-Starrs, outro telescópio gémeo, detentor de idêntica tecnologia, ficará instalado no Hawai. Com espelhos conjugados de 4x1,80m, e equipado com a maior câmara digital até hoje construída, fará prioritariamente a vigilância de todos os asteróides, um polícia permanente na detecção e identificação rápida daqueles perigosos objectos. Recolherá elementos úteis sobre as suas trajectórias desviantes de forma a precaver meios de segurança para o nosso planeta, pelo que permitirão seguir em directo e de forma rápida os pormenores dos movimentos e mudança do Universo.
A cartografia celeste tornar-se-á altamente dinâmica, ficando gravada de três em três dias, caso dos enigmáticos raios gama, explosões de supernovas, ocultações de astros por outros, estrelas variáveis, astros com núcleos activos, a medição do volume da matéria e energia escuras e as mais longínquas galáxias. Em 10 anos, ele será capaz de observar e registar os astros cerca de 1.000 vezes.
O Pan-Starrs, outro telescópio gémeo, detentor de idêntica tecnologia, ficará instalado no Hawai. Com espelhos conjugados de 4x1,80m, e equipado com a maior câmara digital até hoje construída, fará prioritariamente a vigilância de todos os asteróides, um polícia permanente na detecção e identificação rápida daqueles perigosos objectos. Recolherá elementos úteis sobre as suas trajectórias desviantes de forma a precaver meios de segurança para o nosso planeta, pelo que permitirão seguir em directo e de forma rápida os pormenores dos movimentos e mudança do Universo.
Imagem: crédito LSST