Um dilema se colocou aos astrónomos. Como comunicar e em que língua? Neste xadrez espacial e com uma civilização radicalmente diferente, seria pura coincidência a compreensão da nossa linguagem, razão porque, segundo parecer de especialistas, o único sistema de comunicação de âmbito universal só pode ser a matemática. Não existe outra.
O alfabeto inglês, também qualificado de universal, ou qualquer outro a que se recorra na actualidade, limita-se meramente à comunicação interculturas neste planeta, pelo que deixa de ter qualquer sentido e de nada servirá nas comunicações interestelares. Este sistema de trabalho já estava previsto desde o início, tendo sido utilizado por Drake, em 16/11/1974, com o telescópio de Arecibo (Porto Rico), onde envia uma mensagem em direcção a um enxame estelar, designado por M13, na constelação de Hércules, a 25.000 anos-luz de distância e contendo cerca de 300.000 estrelas.
O alfabeto inglês, também qualificado de universal, ou qualquer outro a que se recorra na actualidade, limita-se meramente à comunicação interculturas neste planeta, pelo que deixa de ter qualquer sentido e de nada servirá nas comunicações interestelares. Este sistema de trabalho já estava previsto desde o início, tendo sido utilizado por Drake, em 16/11/1974, com o telescópio de Arecibo (Porto Rico), onde envia uma mensagem em direcção a um enxame estelar, designado por M13, na constelação de Hércules, a 25.000 anos-luz de distância e contendo cerca de 300.000 estrelas.
Os caracteres dessa mensagem (imagem em anexo), formam uma matriz matemática bidimensional, constituída por 1679 dígitos, cuja finalidade era constituir as bases de uma linguagem interestelar, e que para quem souber descodificar contém sete secções, de cima para baixo, com as seguintes informações: a primeira, fazendo uma explicação do que contém a mensagem, utilizando como base os números de 1 a 10; a segunda, representando os elementos do ADN; a terceira, os elementos dos seus nucleotídeos; a quarta, a representação gráfica da dupla hélice do ADN humano; a quinta, uma representação do ser humano e a sua estrutura física; a sexta, uma representação do sistema solar, nele se destacando o planeta Terra; e, por fim, a oitava, explicando a origem da mensagem e a configuração do radiotelescópio que a emitiu. Por curiosidade, o sinal foi tão forte que podia ser detectado em qualquer lugar da galáxia. Várias respostas à mensagem surgiram, mas depois de analisadas foram todas rejeitadas por falsas.
A resposta pode demorar anos, mas ela pode surgir. Para quem argumenta que a nossa civilização necessita de mais evolução e tecnologia mais aperfeiçoada, pode estar enganado. O problema não é só dos terrestres, mas também da parte dos potenciais ETs. Razão fundamental: as enormes distâncias interestrelares que todos terão de vencer. A velocidade da luz não é fácil de ultrapassar!